Do medo não sobra nada
Nem o olhar
Nem o sorriso
Nem a esperança
Nem o sol que inunda as tardes.
Do medo não sobra nada
Nem as promessas se cumprem
Nem os espaços se crescem
Nem o tempo se emancipa.
Do medo não sobra nada
Nem a carcaça do amor
Nem a vontade de ser
Nem o ser que quer ser.
Do medo não sobra nada
Nem tu
Nem eu
Nem a própria razão do medo.
Do medo não sobra nada
Não se faz nada
Não cresce nada
Nada se cria
Muito menos amor
Muito menos poesia.
Pronto, não podi deixar de vir aqui cheirar e deixar a mijinha da praxe hehe.
ResponderEliminarBrinde-se à verdade deste poema!
Brinde-se, até, sem se olhar para o conteúdo das taças!... O que importa é ouvir o "tchin":)
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